quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Exemplo de Acessibilidade

Vivemos em um país no qual são muitas as dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência. São barreiras arquitetônicas, comunicacionais, informacionais, atitudinais, entre outras. Diante desta nossa realidade é encantador quando nos deparamos com uma sociedade que inclui as pessoas com deficiência de outra forma, que cria estruturas, disponibiliza recursos que os possibilita viver de forma mais autônoma. Segue um relato para nos inspirar, pequenas adaptações que mudam totalmente o dia-a-dia daqueles que apresentam alguma necessidade específica de locomoção:

País conhecido por sua tecnologia de ponta, o Japão mostra que medidas simples são capazes de resolver o problema de falta de acessibilidade. Na série sobre pessoas com deficiência, o Jornal Nacional apresentou soluções, algumas de fácil implantação, utilizadas no Japão para viabilizar a independência das pessoas que apresentam alguma necessidade específica para se deslocar.

Uma estratégia que já é conhecida e utilizada de forma mais frequente é o sinal sonoro para auxiliar as pessoas com deficiência visual a realizar a travessia de ruas. Em Tóquio, é utilizada uma técnica semelhante para orientar às pessoas a repeito da direção de seu deslocamento. Para indicar a direção norte-sul, é emitido um som de cuco e para a direção leste-oeste, o som do piu do passarinho. Outras medidas que se destacam é a grande quantidade de piso tátil presente na cidade e as informações disponíveis em braille.

Estruturas que facilitam a locomoção das pessoas com deficiência física são as calçadas planas, sem buracos e com rampas suaves disponíveis para a travessia das ruas. Nos ônibus são utilizadas rampas simples, montadas pelo motorista na hora do embarque/desembarque, que permitem o acesso da pessoa com cadeira de rodas, uma vez que os ônibus são mais baixos e não possuem degraus. No metrô, basta a pessoa avisar sobre sua deficiência, e um funcionário a auxiliará no embarque e entrará em contato com a estação de destino, onde haverá alguém para auxiliá-la no desembarque. Também são disponibilizados outros recursos para facilitar o dia-a-dia das pessoas que usam cadeira de rodas, como banheiros adaptados em locais públicos e botão extra em uma altura menor para chamar o elevador.

No entanto, apesar de todas as adaptações é essencial que se invista em educação para que todos compreendam a importância desta estrutura e passem então a respeitá-las.


Clique na imagem para ter acesso a reportagem do Jornal Nacional:



Cinara Invitti Lemos