São exigências no trabalho, no
relacionamento amoroso, na relação com os pais, no grupo social, na escola,
além das exigências que internalizamos e fazemos a nós mesmos. Tenho que estar
bonito(a), ser inteligente, ter um bom emprego, um desempenho acadêmico
brilhante, ser uma boa(bom) namorada(o), ser uma boa mãe/pai, criar e manter relações
de amizade, ou seja, conseguir ser bom em todas as minhas relações.
Temos muitas
demandas, com alto nível de exigência, para o tempo que se torna cada vez mais
curto. O nível de cobrança da sociedade é alto e se entramos na lógica de
responder esta cobrança, geralmente chegamos a conclusão de que não somos
capazes o suficiente, e aí a probabilidade da autoestima ser rebaixada é grande.
Pensar que não somos capazes gera insegurança,
ansiedade, sofrimento. É difícil sermos felizes se não estamos satisfeitos com
o que somos e com o que fazemos. Estes sentimentos negativos, em relação a nós
mesmos, além do sofrimento psicológico, podem culminar em problemas físicos, como:
gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão, cefaleia, entre
outras.
Em muitos casos a pessoa precisa
de ajuda profissional para conseguir reverter a situação e ser capaz de
perceber que a sua capacidade é muito maior daquela que ela consegue enxergar.
Cinara Invitti Lemos